Monitoramento de compliance: O que é e para que serve?
18 de nov. de 2025

serve?
O monitoramento de compliance sustenta a efetividade dos controles internos ao longo do tempo. São eles: as políticas, códigos de conduta e processos de diligência que produzem efeito apenas quando acompanhados de verificação constante, atualização de riscos e resposta rápida a eventos relevantes.
Uma recente pesquisa realizada pela KPMG sobre maturidade de compliance no Brasil mostra avanço no uso de tecnologia e indicadores como monitoramento e testes sendo pilares importantes do programa de compliance nas empresas. O relatório também destaca que o setor financeiro lidera esse movimento, reforçando a importância de práticas contínuas de monitoramento dentro das organizações.
Além disso, um relatório recente da Delloite aponta que mais da metade das empresas brasileiras já utilizam sistemas e ferramentas para acompanhamento e execução de programas de compliance, como o monitoramento de terceiros e controles automatizados, o que reforça a adoção de tecnologia como apoio ao compliance efetivo.
O que é monitoramento de compliance?
O monitoramento de compliance consiste na verificação precisa da aderência de pessoas, terceiros e operações às normas legais, regulatórias e às políticas internas da organização. O objetivo é identificar desvios, mudanças de perfil de risco e exposições emergentes que possam gerar impactos jurídicos, financeiros ou reputacionais.
O referido acompanhamento envolve análise recorrente de dados, revisão de indicadores de risco, validação de informações externas e atualização de classificações previamente atribuídas.
Por que o monitoramento de compliance é necessário?
Os riscos estão em constante mudança, assim como um parceiro considerado regular no momento da contratação pode passar a responder a processos judiciais, sofrer sanções administrativas ou alterar sua estrutura societária. Por esse motivo, sem monitoramento de compliance, essas mudanças tendem a ser identificadas apenas quando o impacto já ocorreu.
O acompanhamento permite atuação preventiva, ajustes contratuais e, quando necessário, interrupção controlada da relação comercial.
Monitoramento de compliance e exigências regulatórias
Os órgãos reguladores exigem além de controles formais, provas concretas de funcionamento regular da organização. O monitoramento de compliance fornece rastreabilidade, histórico de análises e registro de decisões, elementos essenciais em fiscalizações, auditorias e investigações.
Além disso, esse processo atende exigências relacionadas a PLD-FT, integridade corporativa, gestão de terceiros e governança.
Principais frentes do monitoramento de compliance
Monitoramento de terceiros
Acompanha fornecedores, parceiros e prestadores de serviço ao longo do contrato, com reavaliação periódica de riscos legais, reputacionais e regulatórios.
Monitoramento regulatório
Verifica aderência a normas aplicáveis, mudanças legislativas e impactos sobre políticas internas e procedimentos operacionais.
Monitoramento reputacional
Identifica exposições negativas em bases públicas, processos judiciais, sanções e eventos que possam afetar a imagem da organização.
Monitoramento interno
Avalia a execução de controles, cumprimento de políticas, registros de incidentes e efetividade dos mecanismos de prevenção.
Tecnologia aplicada ao monitoramento de compliance
O volume de dados e a necessidade de atualização constante tornam inviável o acompanhamento manual. Plataformas especializadas automatizam consultas, cruzam informações de múltiplas fontes confiáveis e geram alertas objetivos sobre alterações relevantes.
A tecnologia permite padronização, consistência analítica e redução de esforço operacional, além de oferecer trilhas de auditoria claras.
Diferença entre Due Diligence e monitoramento de compliance
A Due Diligence avalia o risco em um ponto específico no tempo. O monitoramento de compliance acompanha a evolução desse risco ao longo da relação. Ambos são complementares, mas cumprem funções distintas dentro da gestão de riscos corporativos.
Periodicidade e critérios de monitoramento
A frequência do monitoramento de compliance deve ser definida com base no nível de risco, criticidade da relação e exigências regulatórias. Desse modo, os perfis de maior risco demandam acompanhamento mais frequente e critérios mais rigorosos de atualização.
Conclusão
O monitoramento de compliance permite que as decisões tomadas no início da relação permaneçam válidas ao longo do tempo. Isso é possível por meio do acompanhamento dos riscos continuamente, reduzindo as exposições inesperadas, fortalecendo a governança e sustentando a conformidade. Para isso, é preciso dotar a tecnologia adequada para ter acesso a um instrumento estratégico de proteção e previsibilidade, alinhado às práticas modernas de gestão de riscos. Conheça as soluções Kronoos para automatizar o compliance da sua empresa. Entre em contato com nossos especialistas para saber mais!


