Mudança no índice de sustentabilidade da B3 impulsiona governança e acelera iniciativas de compliance

18 de set. de 2021

Mudança no índice de sustentabilidade da B3 impulsiona governança e acelera iniciativas de compliance

Mudança no índice de sustentabilidade da B3 impulsiona governança e acelera iniciativas de compliance”.

De acordo com o anúncio recente feito pela bolsa paulista, o objetivo das mudanças é aproximar o ISE dos moldes adotados pelos mercados internacionais. Isto significa ampliar a ênfase no G, ou seja, na governança.

Só concordar não adianta. Tem que agir”. A mensagem final de uma série de vídeos apresentados pelo ator Mateus Solano numa campanha de televisão que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a necessidade de uma mudança de comportamento para alcançar as metas de sustentabilidade definidas pela ONU, está prestes a ganhar um importante apoio no Brasil. Isto porque a B3 anunciou recentemente que está trabalhando na revisão da metodologia aplicada na composição de seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) que está completando 15 anos de existência. A ideia é fazer com que as empresas que fazem parte deste indicador avancem nas atitudes relativas ao tema e assim consigam atrair cada vez mais os investidores interessados em companhias que adotem boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês).

De acordo com o anúncio recente feito pela bolsa paulista, o objetivo das mudanças é aproximar o ISE dos moldes adotados pelos mercados internacionais. Isto significa ampliar a ênfase no G, ou seja, na governança.

Essa resolução da bolsa paulista não só sedimenta a ideia recorrente sobre a importância do compliance, mas consolida ainda mais o seu papel estratégico nos negócios: companhias conscientes sabem da importância de se cultivar uma boa imagem e que, quando essa é arranhada em algum episódio seja envolvendo o seu nome ou de seus colaboradores, os custos podem ser incalculáveis em todas as esferas.

Principalmente num cenário no qual a terceirização, o home office e outros modelos de trabalho estão sendo cada vez mais incentivados e ampliando o distanciamento entre o contratante e o contratado. Nestas condições, esse tipo de cuidado precisa ser tomado em todo o ciclo da atividade, a começar pelo conhecimento profundo sobre quem se está contratando ou iniciando uma parceria de negócios.

O governo federal tem sido exemplo da falta de uma política de compliance mais eficiente neste sentido. Prova disso é que recentemente teve que sofrer o constrangimento de exonerar um ministro da Educação antes mesmo que ele tivesse assumido o cargo de maneira prática, simplesmente porque foi descoberto que as informações apresentadas em seu curriculum não eram condizentes com a realidade. Outro ministro, o do Meio Ambiente, é constantemente vítima de ataques porque consta na justiça de São Paulo uma condenação contra ele relativa a um caso de improbidade administrativa justamente relacionada à pasta que dirige.

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